O que podemos aprender com o COVID-19 ou o conhecido NOVO CORONAVÍRUS?

Por onde se tem informação ou até onde se chega qualquer mera divulgação, todos já conhecem os riscos e a grande propagação do vírus que tem sido conhecido até hoje como a única pandemia da história.

O grande e real risco desta doença ainda diverge em muitas opiniões. Infectologistas ainda diferem suas opiniões e acabam por deixar as pessoas bem divididas entre se preocupar ou não.

Existem divulgações que levantam a questão que aqui no Brasil possuímos outros tipos de preocupações que precisamos dar mais atenção devido aos seus números de mortalidade, são eles a DENGUE e a própria H1N1 (vírus responsável pela morte de mais de 1700 pessoas no Brasil em 2016), que ainda estão presentes em nosso território nacional, mas que perderam a devida importância. Fala-se pouco da necessidade da vacinação contra a h1n1 e das orientações práticas de como evitar a proliferação dos mosquitos transmissores da DENGUE e outras doenças.

Mesmo assim, devemos concordar que com um vírus a mais temos sim mais um motivo para nos preocuparmos e nos fazer entender com o que estamos lidando de fato.

Levantamos aqui quatro pontos importantes que você, empreendedor, precisa de fato saber e entender.

 1. A grande força da China

Depois da divulgação do Coronavírus pela China, percebeu-se pelos desavisados o quanto o maior país em território terrestre do mundo consegue ser eficiente em resolver problemas. Eles foram recordistas na construção de um hospital para receber os infectados pelo Coronavírus.

A estrutura de 25 mil metros quadrados começou a ser construída no dia 23 de janeiro. O canteiro de obras foi ocupado por cem tratores e quatro mil trabalhadores que se revezaram em três turnos de trabalho, de acordo com a agência Xinhua. E, no próprio dia 3 de fevereiro, o hospital já estava recebendo o primeiro paciente.

A China vem se mostrando ser uma potência mundial em tudo que resolve fazer e está presente em diversos segmentos de toda a economia mundial.

Antes conhecidos apenas por copiarem produtos de marcas famosas e grifes, hoje possuem suas próprias marcas, com pesquisas e soluções inovadoras que desbancam o mercado como um todo. Tudo isso e muito mais desenvolvido por mão de obra barata e com uma tecnologia que acaba deixando o resto do mundo preocupado com tudo que eles resolvem fazer.

Feiras mundiais dos segmentos, como: comércio varejista, beleza e estética, construção, veículos, agrícola, mecânica, hospitalar, calçados, vestuário, entre outros, são não só evidenciados pela presença da indústria Chinesa, como também existem diversos produtos apresentados por outros países onde o processo de fabricação possui alguma matéria prima ou parte dele é fabricado na China.

Visto isso, é somente mais um fato que estamos sim diante das maiores potências mundiais da nossa economia.

Então é mais importante do que nunca você, empreendedor, que pensa em um dia fazer parte do grupo seleto de pessoas que tomam decisões e impactam diversas pessoas, virar seus olhares para o que a China está fazendo.

2. O mundo literalmente globalizado

Em 3 meses (considerando a data deste artigo), desde a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus e segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, foram registradas até hoje, em todo o mundo, 7.074 mortes pela doença. Dessas, 3.217 ocorreram na China.

Outras 3.857 ocorreram fora do território chinês, a maioria delas na Itália: 2.158 (56%). Depois, os países com mais vítimas fatais foram o Irã, com 853 mortes; a Espanha, com 335; a França, com 127; a Coreia do Sul, com 75; e os Estados Unidos, com 71 mortes.

Quanto ao número de casos, segundo o monitoramento da Hopkins, foram registrados 179.073 em todo o mundo; desses, 81.032 ocorreram na China (45,2%).

Os números da OMS, que apresentam uma defasagem em relação à atualização da Hopkins, mostravam até domingo (15/3), o último levantamento disponível, apresentando 5.735 mortes em todo o mundo, sendo: 3.204 na China e 2.531 fora do território chinês. Ainda de acordo com a entidade, eram 153.517 casos, com 81.048 deles no território chinês.

Antes disso nós acreditávamos que o acesso à informação e a frase “o mundo está globalizado” estava relacionada ao advento da internet, onde era possível ter acesso a uma informação mundial sem sequer estar presente lá. Mas, depois da propagação do COVID-19, precisamos rever este conceito.

O mundo não está mais interligado somente pela internet, as pessoas estão cada vez mais globalizadas, nossos acessos pessoais e interpessoais estão nos ligando de forma diária e assustadoramente a pessoas de outros países e culturas.

Mais um motivo para relembrarmos você, empreendedor, conceitos presentes no nosso dia a dia que precisam ser reforçados:

  • On-line e off-line não convivem mais separados.
  • Suas ações impactam muitas pessoas.
  • A internet tem um poder incomparável.
  • Entenda como as pessoas podem interpretar sua mensagem.
  • Home Office não pode e nunca será eterno.
  • Você interage com pessoas do mundo todo todos os dias.
  • É necessário respeitar opiniões divergentes.
  • Seu bem-estar precisa ficar em pauta, sempre.

3. Olhe sempre como o mercado financeiro responde!

Temos um convite para vocês, empreendedores!

Mais do que acompanhar os jornais do seu canal de TV predileto ou aquele portal de notícia (que sempre entra em seu navegador sem pedir licença), ou assistir as séries da Netflix. Vale investir tempo e um olhar atento para o mercado financeiro e observar alguns vídeos sobre o assunto, para você começar entender de forma bem simplificada o comportamento dos índices e porque se fala tanto disso quanto o próprio Coronavírus.

Calma! Nossa ideia é facilitar para você. Então, neste texto explicaremos a relação que o mercado financeiro tem com o nosso dia a dia, mesmo não fazendo parte dele ou sendo qualquer nível de investidor.

Veja um exemplo simples:

Digamos que você invista R$ 10.000,00 em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) em um banco. Como contrapartida, você receberá, ao vencimento do título, juros prefixados de 10,3% ao ano.

Então outra pessoa procura a mesma instituição financeira para solicitar um financiamento de R$ 10.000,00 para cobrir parte do valor de um automóvel que ela está comprando.

O que acontece?

O banco empresta esse dinheiro cobrando uma taxa superior àquela que está pagando para o investidor.

Assim, duas pontas da economia foram conectadas pelo mercado financeiro. Essas instituições intermediárias facilitam, portanto, o encontro entre os tomadores e os investidores.

Para isso, claro, o intermediário cobra uma taxa sobre as operações.

Mesmo talvez sendo um primeiro contato, é importante você saber que o mercado financeiro é dividido em:

Mercado de crédito: trata dos empréstimos bancários. É o mercado que você acessa ao solicitar um financiamento ou usar o cheque especial.

Mercado aberto: cuida das empresas com capital aberto, ou seja, que negocia suas ações através da bolsa de valores, que regula a oferta e a demanda pelos papéis das companhias.

Mercado de câmbio: é a plataforma de negociação de moedas estrangeiras da relação justa entre as moedas dos países.

Os três tipos de mercados servem tanto para prever um acontecimento ou ser reflexo de algo que tem acontecido no dia a dia.

E, é o mercado aberto, que mais tem sofrido com as notícias do covid-19 e que também serve para você olhar sempre como estão se comportando os papéis.

Um exemplo prático para você entender.

Suponhamos que eu tenha uma padaria e queira me desfazer de parte daquele negócio. Neste caso, posso dividir a padaria em 100 cotas iguais – ou 100 ações – e cada cota corresponderá a 1% da padaria. Se eu vender 50 ações, me desfarei da metade do meu negócio e o novo sócio terá direito a 50% dos lucros – ou eventuais prejuízos – da organização.

E, depois de um tempo, eu descobrir que a farinha acabou abaixando muito o preço e aumentando a sua qualidade de produção (menos farinha e menor custo) minha padaria vai aumentar a produção dos pães, ou seja, eu vou ganhar mais e o meu sócio também.

Porém, no médio prazo, passado algum tempo, é descoberto uma bactéria na farinha que eu estava utilizando, e não conseguirei mais produzir nenhum pão sequer. Eu terei grandes problemas financeiros e meu sócio terá também com o que compete a ele. No caso de fazer parte apenas dos lucros e prejuízos, o saldo dele em ações estará bem negativo.

O que acontece no mercado real é bem próximo a isso, porém com valores bilionários. As empresas vendem partes mínimas delas para milhares de pessoas e essas partes pequenas da empresa variam seus valores para mais e para menos.

O fato de estarmos citando esse exemplo é que podemos fazer uma comparação ao que está acontecendo com a chegada do Coronavírus. Mediante a tantas notícias de pandemia mundial, imaginem só os comércios e indústrias que dependem de toda manufatura da China, ou empresas de companhias aéreas, de viagem, de varejo, de importação e exportação de alimentos, enfim. Vira um caos total!

Mediante a especulações e diagnósticos de tudo isso, o mercado sempre responde.

Saber acompanhar tudo isso é um desafio e pode parecer complicado no começo, mas sempre vale a dica de começar o quanto antes a descobrir novos riscos e oportunidades dentro destes cenários.

Pois assim como qualquer mercado, comprar algo que seja bom por um preço baixo sempre será melhor, pois quando tal bem ou papel (ações), estiver valorizado, você pode vender e faturar ainda mais.

Em nosso país, temos algumas fontes confiáveis de publicações sobre os mercados:

4. Como manter a calma? Como ter o controle?

O livro “Anti frágil” fala de um conceito bem importante em como lidar com incertezas. Quem escreveu foi Nassim Nicholas Taleb, professor de riscos no Instituto Politécnico da Universidade de Nova York, considerado um dos maiores especialistas no planeta em mercado financeiro (indústria repleta de incertezas e fragilidades).

O conceito é importante, pois ajuda a lidar com os riscos e incertezas presentes nos mais diversos âmbitos que nos cercam. No competitivo mundo que vivemos atualmente, em que todos são constantemente testados, os mais fracos não resistem a ocorrência dos eventos inesperados e, para que você seja um “sobrevivente”, precisa absorver este conceito de antifragilidade.

O antifrágil cria a consciência da existência de fatores externos e inesperados (muitas vezes é difícil lembrar deles na hora de se planejar) e, diante desses fatores, encara a aleatoriedade com naturalidade e como fator benéfico, sempre buscando aperfeiçoamento. Enquanto todo mundo aposta em prevenção de riscos e antecipação de crises, você vai ser o único crescendo e se desenvolvendo diante dessas situações.

Pensando acerca disso lembramos de um dos pilares que move a AudioServ: Você precisa estar no controle!

Uma máxima que sempre funciona é nunca colocar os ovos de uma galinha no mesmo cesto. Exemplo que ouvimos quando estamos falando de gerenciar riscos.

Os momentos como os que estamos vivendo no mundo inteiro, revelam que precisamos ter investimentos e formas de receitas diversificadas e ter diferentes estratégias para faturamento até mesmo dentro do mesmo produto ou serviço que vendemos.

Dentro deste checklist, veja o que você já tem ticado para estar no controle:

  • Flexibilidade de horário.
  • Gestão da sua rotina.
  • Bem-estar com a sua família e amigos.
  • Controle das suas finanças.
  • Possibilidade de investimentos.
  • Independência financeira.
  • Mais de uma opção de receita.
  • Felicidade no seu dia a dia.
  • Qualidade de vida.
  • Conhecer um lugar novo a cada 3 meses.
  • Conhecer pessoas novas semanalmente.

 

Se você assinalou poucos ou nenhum dos itens acima, você precisa urgentemente alterar a sua rota e escolher uma vida mais tranquila e antifrágil.

Não ficar à mercê do que a massa, o governo ou as notícias decidem sobre o seu futuro. Faça você mesmo o que for melhor para você e para a sua jornada. Construa uma história de sucesso.

Nós queremos te ajudar nisso e nos comprometemos a estar sempre perto para entregar ainda mais conteúdo para você.

Um grande abraço parceiro!